"ALDAISA
ESSA MATÉRIA ACIMA É ÓTIMA.
VOCÊ COMO EDUCADORA, JÁ OUVIU ISSO EM VÁRIAS REUNIÕES E CAPACITAÇÕES, ASSIM COMO EU JÁ OUVI COMO MÃE.
MAS INFELIZMENTE NADA DISSO ACONTECE NA PRÁTICA.
NA MINHA OPINIÃO, SE HOUVER UM ALUNO ESPECIAL, SEJA DO ESTADO, DO MUNICÍPIO OU DA UNIÃO O PODER PÚBLICO TEM O DEVER DE AJUDAR, EDUCAR, INCLUIR SOCIALMENTE.
OS PAIS AMAM SEUS FILHOS E QUEREM QUE ELES SEJAM CIDADÃOS DIGNOS DE EXERCER SUA CIDADANIA.
O QUE O PODER PÚBLICO NÃO PODE E NÃO DEVE FAZER, É INVESTIR TANTO EM UMA SALA DE RECURSO, TER O PROFESSOR CAPACITADO, TER 6 ALUNOS DO ESTADO E DEIXAR DE ATENDER OS ALUNOS QUANTO A SUA NECESSIDADE, COLOCAR O PROFESSOR EM UMA OUTRA FUNÇÃO, E DEIXAR O MATERIAL ESTRAGANDO, COMO SE FOSSE UM DEPÓSITO.
ESPERAMOS QUE SE CONSCIENTIZEM DA NECESSIDADE DO FUNCIONAMENTO DESTA SALA.
FABIANA
domingo, 20 de março de 2011
Comentário:
domingo, 6 de março de 2011
Como Fazer a Inclusão.
Diariamente recebo emails de Professores que desabafam suas angústias e desespero por não saberem como trabalhar com crianças ou jovens que apresentam alguma necessidade especial. Na pesquisa realizada com Coordenadores também foram relatadas várias inquietações referente a esse tema.
Assim, visando oferecer mais subsídios para Professores e Coordenadores, iniciarei uma série de artigos voltados ao esclarecimento das Deficiências.
Infelizmente, a Universidade não prepara o Professor para lidar com essas crianças, por outro lado a Escola também não contempla, na formação continuada, dar conta desta questão e capacitar os Professores e Funcionários de Apoio para de fato tornar a inclusão uma realidade.
Mas de que inclusão estamos falando? Saiba que matricular a criança e fisicamente garantir uma carteira dentro de uma sala de aula NÃO é inclusão ! Fazer a equivalência idade/série sem contemplar o devido apoio pedagógico também NÃO é inclusão. Tentar enquadrar a criança ou jovem no mesmo nível pedagógico que os demais alunos também JAMAIS será inclusão.
Vivemos em um mundo real e por esta razão é preciso analisar o contexto atual em que estas crianças são recebidas: salas de aula lotadas, um único Professor, sem a devida capacitação para lidar com nenhum tipo de deficiência, a equivalência idade/série que acaba promovendo apenas a inclusão social, já que a criança ou jovem convive com outras crianças da mesma idade cronológica, porém há que atentar que a idade mental, dependendo da deficiência, não contemplaria nem mesmo esta “inclusão social”.
Ainda há a situação em que todos os anos muitas Escolas são surpreendidas com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia cerebral, limítrofes, ou algum tipo de síndrome), sem que tivessem sido informadas de tal fato pelas famílias. Por outro lado, a família, com receio de não conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criança, deixando assim, a Escola sem subsídios para iniciar o trabalho pedagógico. Saiba que está situação é mais comum do que parece.
A SURPRESA:
Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criança não interage com as demais crianças, demonstra comportamento diferente para a idade, e não se desenvolve no seu aprendizado. As tarefas que a criança realiza estão muito aquém do grupo, ou então a criança nada realiza em todo o período que fica na Escola. As notas estão sempre abaixo do esperado, o comportamento é agressivo, ou indisciplinado, desestabilizando todo o grupo.
O QUE FAZER?
A família começa a cobrar os resultados da Escola e da Professora . A Escola por sua vez, não dispõe de informações, laudos e diretrizes que possam nortear o trabalho pedagógico. Se você tem algum aluno nesta condição, aqui vão algumas sugestões que podem ajudar:
- Convocar a família para uma Reunião e solicitar pos escrito: Avaliação Psicológica, Neurológica ou outras que julgar necessárias,
- Dar um prazo para a família entregar o parecer médico na Escola,
- Encaminhar o aluno para as terapias, caso a criança ainda não esteja realizando, conforme os laudos recebidos;
- Solicitar cópia do Receituário para verificação de quais medicamentos o aluno faz uso, pois muitos deles ocasionam mudança de comportamento e interferem na atenção, ocasionando lentidão de aprendizado e memória, bem como agitação,
- Levantar, junto a família, qual é a rotina do aluno, pois os familiares de crianças especiais tendem a ser permissivos, assim eles crescem sem regras, disciplina ou boas maneiras;
- Atualizar o prontuário do aluno com todo o registro (cópias) de diagnósticos de especialistas tais como: Neurologista, Psiquiatra, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional e outros, conforme o caso;
- Estude sobre a deficiência do seu aluno, aprenda sobre suas características e sintomas, de modo a saber detectar quais comportamentos acompanham determinada deficiência, para que você tenha mais elementos e possa distinguir o que é da doença e o que é falta de disciplina e educação ;
- Solicite Relatórios periódicos das terapias que a criança estiver realizando, se possível mantenha contato direto com o Especialista em questão;
- Caso a família fique protelando indefinidamente as providências que o Professor solicitou, acione o Conselho Tutelar e alegue que a família está sendo negligente com as necessidades da criança.
Após tudo isso feito e levantado, chega a hora de:
- criar plano de curso específico e bem variado para as necessidades de cada aluno, para isso consulte as Diretrizes Curriculares para Educação Especial e os PCNS.
- criar plano de rotina/disciplina para que a família implante no lar
- entrar em contato periódico com os profissionais que fazem a terapia do aluno para fazer o acompanhamento da evolução do mesmo.
- criar uma rotina na escola e sala de aula, o que exigirá paciência e persistência
- promover a inclusão social (com os demais alunos), física (adequar as instalações físicas), pedagógica (atividades diferenciadas e focadas nas necessidades do aluno)
- na impossibilidade de realizar o que está sendo exposto, cobre do poder público o que estabelece a LDB no seu artigo 58 e 59
E então esse artigo foi útil para você ? Tem idéias e quer compartilhar ? Envie seus comentários. No próximo artigo abordarei sobre Deficiência Intelectual.
E AGORA???????????????? REPLAY
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Deficiência Mental versus Deficiência Intelectual
Hoje o termo usado para Deficiência Mental é Deficiência Intelectual.
Muitas pessoas confundem achando que Doença Mental é a mesma coisa que Deficiência Mental.
Para Doença Mental há duas classificações básicas: as neuroses - toda psicopatologia leve, onde a pessoa, mesmo que vagamente, têm a noção de seu problema (TOC, Sindrome do Pânico, Fobias, Depressão...) e as psicoses - fuga da realidade (esquizofrenia, transtorno bipolar...).
A Deficiência Intelectual (anteriormente chamada de Deficiência Mental), segundo conceito da Associação Americana de Deficiência mental, trata-se de um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), com início antes dos 18 anos.
Uma pessoa com deficiência intelectual precisa ser estimulada nas áreas em que tem dificuldade.
Os principais profissionais envolvidos são pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, sendo que medicamentos são utilizados quando a deficiência intelectual é associada a doenças como a epilepsia.
As doenças mentais são acompanhadas por psicólogos e terapeutas ocupacionais e é imprescindível o acompanhamento de um psiquiatra. Esse médico coordena o tratamento, além de definir a medicação utilizada para controlar os sintomas apresentados pela pessoa.
É possível que uma pessoa tenha uma doença mental associada a deficiência intelectual necessitando de equipe multidisciplinar para receber o tratamento adequado levando em conta as duas condições.
"Texto conseguido com a minha amiga no blog: Aprendendo com as Diferenças."